Quem sou eu

Ângela Consuelo/ Annelise Diniz/ Gilberto Barcelos/ Manuel Diniz.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

“Não há vida sem correção, sem retificação”.

Paulo Freire

PARA REFLETIR



[...] sem uma reflexão sobre a própria prática, esta se torna automática e corre o risco de distanciar-se cada vez mais da realidade mutante da sala de aula.

A reflexão é a única via para melhorarmos o nosso trabalho.

Rosa Simó e Neus Roca

Atividade - D09_ED03

Plano de Aula

Conhecimentos prévios:

O significado da palavra força no cotidiano

Objetivos:

Identificar as forças que atuam num corpo;

· Adotar a representação vetorial para as forças que atuam num corpo;

Relacionar conceitos como força resultante,

Reconhecer que a força resultante é proporcional à aceleração produzida no corpo;

Analisar como a mudança do coeficiente de atrito influencia o movimento de um corpo.

Conteúdo: Estudo da Força

Duração: Uma aula de 50min

Expectativa da Aprendizagem:

Confrontar o significado comum de força e o conceito científico de força;

Descrever uma força apresentando sua intensidade, sua direção e seu sentido;

Analisar situações em que as forças estejam com a mesma direção e mesmo sentido e outras com intensidade direção e sentido diferente.

Eixo temático:

Força e Movimento

Desenvolvimento da aula

1º Momento: Leitura do Texto

“Eu tenho a força”

Esse é o grito mágico de um conhecido super – herói. Embora não se tenha notícias de que esse grito possa ter falhado, não há dúvida de que, sob o ponto de vista da Física, a frase é incorreta. Ninguém tem a força. Força é uma ação e não se pode ter uma ação. Assim, a palavra força deve vir sempre acompanhada de verbos que indiquem ação, como por exemplo: exercer, aplicar, sofrer etc. Na realidade quando o nosso herói se refere à força, ele está querendo significar “energia”, da mesma forma que muita gente, quando ocorre à interrupção de energia elétrica e tudo fica escuro exclama: “Acabou a força!”. Força e energia são conceitos inteiramente distintos e não devem ser utilizados como sinônimos, mesmo na linguagem do dia-a-dia.

Portanto, o grito de guerra deveria ser: “eu tenho a energia”. Pode ser que falhe, mas, em compensação, será uma falha fisicamente correta

2º Momento:

Conceito de força: apresentação de slide

Apresentação do filme http://www.youtube.com/watch?v=JcNnl-TyRP4

3º Momento: Recursos Complementares:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_03.asp Neste endereço tem uma discussão sobre a necessidade de interações entre os objetos para que haja força e conseqüentemente movimento.

Avaliação:

Os alunos deverão elaborar um texto argumentativo sobre o conceito de força onde será avaliada a qualidade e a autenticidade dos textos.

Ângela Consuelo e Gilberto Barcelos

Atividade - D09_ED03

Plano de Aula

Objetivo:

Levar os alunos a refletir sobre como a tecnologia tem adentrado no nosso cotidiano.

Disciplinas:

Ciências, Sociologia e Português

Conteúdo Específico:

A Tecnologia dentro do nosso Meio Social.

Anos:

8° e 9° anos

Tempo Estimado:

3 Aulas

Eixo Temático:

Tecnologia e Sociedade

Desenvolvimento:

1° Aula:

-Questionamento através de debate sobre o modo que é utilizado essas novas Tecnologias pelos alunos.

  • Que tecnologias são utilizadas por eles?
  • Fazem parte de Blogs, Orkut, Facebook, dentre outras ferramentas da internet?
  • Que tempo é gasto conectado na Internet?
  • Que recursos utilizam para a realização de atividades escolares?
  • O que as tecnologias têm beneficiado em suas vidas?

-Comentar com os alunos sobre o avanço da tecnologia no nosso dia-a-dia e levá-los a compreender que o seu uso inadequado pode influenciar tanto de forma positiva como negativa.

  • Utilizar um texto de apoio que relacione Tecnologia, Sociedade e Ciências.

2°Aula:

-Dividir a turma em 4 ou 5 grupos.

-Distribuir os textos: “Avanço da Tecnologia do Mundo” e “Avanço Tecnológico trouxe benefícios e prejuízos ao trabalhador”

-Propor que cada grupo leia e discuta os tópicos apresentados e preparem um texto dissertativo que envolva os temas.

-O grupo deverá apresentar e discutir coletivamente as opiniões da turma.

Textos a serem Trabalhados:

Texto 1:

Avanço da Tecnologia do Mundo

A tecnologia esta crescendo a cada dia que passa com isso as pessoas estão se englobando no mundo tecnológico, pois as pessoas estão buscando sempre o melhor da tecnologia, tentando absolver tudo e mais um pouco dessa grande tecnologia, uma tecnologia que a cada dia cresce e muito, pois podemos ver isso em todos os lugares do mundo, em aparelhos, em tudo o que olhamos tem tecnologia, pois é a era digital a era da tecnologia.

A tecnologia esta crescendo e muito, soa vários os tipos de aparelhos que são lançados no mundo inteiro, podemos perceber em celulares, computadores, câmeras digitais, e tudo mais, são grandes aparelhos, aparelhos com as melhores Qualidades de tecnologia do mundo, a tecnologia esta crescendo tanto que daqui a alguns anos iremos dispensar varias coisas, pois a tecnologia esta se avançando muito.

Hoje em dia vemos grandes tecnologias, temos que aproveitar essas grandes tecnologias, pois se não usufruirmos de aparelhos novos e de grande qualidade como esses, não estaremos entregados ao mundo, pois tudo o vemos o que faz a movimentação do mundo é a tecnologia, a economia mundial depende da tecnologia, por isso empresas investem muito pesado para que sempre tenham grandes tecnologias no mundo, grandes aparelhos um melhor do que o outro e um com mais qualidade e capacidade tecnológica do que a outra, não perca fique ligado no mundo da tecnologia, se atualize sempre, pios a atualidade hoje em dia depende da tecnologia.

Texto 2:

Avanço tecnológico trouxe benefícios e prejuízos ao trabalhador

Lisiane Wandscheer/Agência Brasil

A dependência tecnológica no mundo do trabalho é cada vez maior. Para o economista e diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, as transformações sociais geradas por essa dependência trouxeram benefícios e prejuízos ao trabalhador.

“Em algumas atividades penosas, como o corte da cana-de-açúcar, o uso de máquinas é positivo porque auxilia o ser humano, mas em outras substitui o trabalhador, o que significa um prejuízo para a sociedade porque gera desemprego”, afirmou Lúcio.

Outro aspecto importante da inserção das novas tecnologias no trabalho é a sua interferência na vida do trabalhador. Para o diretor do Dieese, a máquina é utilizada para aumentar a produção e não para melhorar a qualidade de vida no trabalho. “A tecnologia sofistica os métodos de controle e coerção da empresa, ela permite supervisionar a produção de todos os trabalhadores online e a capacidade de controle da empresa sobre o empregador é maior”.

O economista destacou que a tecnologia também traz benefícios para a sociedade, pois gera desenvolvimento e crescimento da economia, apesar de algumas vezes ser perversa.
“A tecnologia gera crescimento, produtividade, produtos mais baratos e amplia o mercado, o que gera mais empregos, mas ela é perversa quando tem a intenção de substituir o trabalho e o objetivo é puramente aumentar o lucro e excluir o trabalho do processo”, explicou.

Para a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Leyla Nascimento, o predomínio do uso de tecnologias no trabalho exige que os profissionais de todas as áreas estejam permanentemente atualizados para o mercado. “Dominar o conhecimento tecnológico é fundamental, seja em obras ou em consultórios médicos, a tecnologia está presente em todos os ambientes profissionais. A flexibilidade e a capacidade de mudança fazem parte do DNA do profissional moderno”, lembrou.

Leyla afirmou, entretanto, que uma das características dos tempos atuais é a existência do desemprego estrutural. As empresas têm vagas, mas não tem profissionais para atendê-las. “Estamos prevendo um gap [lacuna] para os próximos dez anos”, lamentou.

http://www.gruponoticia.com.br/view/?id=21557

3ª Aula:

-Feito a discussão é hora dos grupos construírem cartazes que mostrem os benefícios e malefícios das tecnologias para a nossa sociedade.

Avaliação:

Observar o interesse dos alunos sobre o tema apresentado, o envolvimento na elaboração da redação e na construção dos cartazes.

Annelise Diniz e Manuel Diniz

terça-feira, 3 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Morin, Edgar


Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro 3a. ed. - São Paulo - Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001

Em 1999, a UNESCO solicitou ao filósofo Edgar Morin - nascido na França, em 1921 e um dos maiores expoentes da cultura francesa no século XX - a sistematização de um conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação do século XXI.

Os sete saberes necessários enunciados por Morin, contidos em sue livro: - “As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão”;- onde princípios do conhecimento pertinente era: ensinar a condição humana; ensinar a identidade terrena; enfrentar as incertezas;- ensinar a compreensão;- a ética do gênero humano, são eixos e, também, caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação e que estão preocupados com o futuro. Seu texto introduz uma nova e criativa reflexão no contexto das discussões que estão sendo feitas sobre a educação para o Século XXI. Além de abordar temas fundamentais para a educação contemporânea, por vezes ignorados ou deixados à margem nos debates sobre a política educacional.

Sua leitura levará à revisão das práticas pedagógicas da atualidade, tendo em vista a necessidade de situar a importância da educação na totalidade dos desafios e incertezas dos tempos atuais.

Em seus capítulos o filósofo Morin expõem sua genialidade, clareza e simplicidade, num texto dedicado aos educadores, e em particular, à todos que se interessam pelos caminhos a trilhar em busca de um futuro mais humano, solidário na construção do conhecimento.

Edgar Morin


"Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o problema de dupla fece do erro e da ilusão. O maior erro seria subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão. O reconhecimento do erro e da ilusão é ainda mais difícil, porque o erro e a ilusão não se reconhecem como tal."


Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro”. (Edgar MORIN)


VII: A ética do gênero humano.

A educação deve conduzir, ética do ser humano propondo a humanização da humanidade, assim o homem passa a perceber-se como parte e todo, indivíduolevando em conta o caráter ternário da condição humana, que é ser ao mesmo tempo indivíduo/sociedade/espécie. Nesse sentido, a ética indivíduo/espécie necessita do controle mútuo da sociedade pelo indivíduo e do indivíduo pela sociedade, ou seja, a democracia; a ética indivíduo/espécie do século XXI.

A ética não poderia ser ensinada por meio de lições de moral e sim formar-se nas mentes com base na consciência de que o humano é, ao mesmo tempo, indivíduo, parte da sociedade, parte da espécie. Carregamos em nós esta tripla realidade. Desse modo, todo desenvolvimento verdadeiramente humano deve compreender o desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e da consciência de pertencer à espécie humana.

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro”. (Edgar MORIN)


VI: Ensinar a compreensão.

Há uma necessidade de estudar a incompreensão a partir de suas raízes, suas modalidades e seus efeitos. Este estudo é tanto mais necessário porque enfocaria não os sintomas, mas as causas do racismo, da xenofobia, do desprezo, e constituiria, ao mesmo tempo, uma das bases mais seguras da educação para a paz, à qual estamos ligados por essência e vocação.

sábado, 30 de abril de 2011

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro”. (Edgar MORIN)


V: Enfrentar as incertezas

A educação deveria incluir o ensino das incertezas que surgiram nas ciências físicas, nas ciências da evolução biológica e nas ciências históricas. Seria necessário ensinar princípios de estratégia que permitiriam enfrentar os imprevistos, o inesperado e a incerteza, e modificando o desenvolvimento, em virtude das informações adquiridas ao longo do tempo. É preciso aprender a viajar nas incertezas em meio as certezas. A educação precisa constituir a vanguarda ante a incerteza de nossos tempos.

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro”. (Edgar MORIN)


IV: Ensinar a identidade terrena.

Um dos principais objetos da educação. Deverá ser conhecimento dos desenvolvimentos da era planetária, que tendem a crescer no século XXI, o reconhecimento da identidade terrena, se tornará cada vez mais indispensável a cada um e a todos. Portanto convém ensinar a história estabelecendo a comunicação entre todos os continentes no século XVI, e mostrar como todas as partes do mundo se tornaram solidárias, sem, contudo, ocultar as opressões e a dominação que devastaram a humanidade e que ainda não desapareceram. Para EDGAR MORIN será preciso indicar o complexo de crise planetária que marca o século XX, mostrando que todos os seres humanos, confrontados de agora em diante aos mesmos problemas de vida e de morte, partilham um destino comum.

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro”. (Edgar MORIN)



III: Ensinar a condição humana:

O ser humano é a um

só tempo físico, biológico, psíquico, cultural, social, histórico.

Esta unidade complexa da natureza humana é totalmente desintegrada na educação através das disciplinas e dos conteúdos, t

ornado impossível aprender o que significa "ser humano" .... É preciso estruturar a natureza humana, de modo que cada um, onde quer que esteja, tome o conhecimento e a consciência, ao mesmo tempo, de sua identidade e a outros seres humanos de forma complexa e como também de forma comum.

Sendo assim, a condição humana deveria ser o objeto essencial de

todo o ensino.

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro”. (Edgar MORIN)


II: Os princípios do conhecimento pertinente

E necessário promover um conhecimento capaz de apreender problemas globais e fundamentais para neles inserir os conhecimentos parciais e locais. O conhecimento exposta de forma fragmentada impede freqüentemente de operar um vínculo entre as partes e a totalidade, e deve ser substituído por um modo de conhecimento capaz de apreender os objetos em seu contexto, sua complexidade, seu conjunto. É necessário desenvolver a aptidão natural do espírito humano para situar todas as informações em um contexto e um conjunto. É preciso ensinar métodos que permitam estabelecer as relações mútuas e as influências recíprocas entre as partes e o todo em um mundo complexo e necessário à educação do futuro

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro”. (Edgar MORIN)




I As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão

O conhecimento não pode ser considerado uma ferramenta pronta, para ser utilizada sem que sua natureza seja examinada, o conhecimento do conhecimento deve aparecer como primeira necessidade, que serviria de preparação para enfrentar os riscos permanentes de erro e de ilusão. Trata-se de levar cada mente ao combate vital rumo à lucidez. É necessário introduzir e desenvolver na educação o estudo das características cerebrais, mentais, culturais dos conhecimentos humanos, de seus processos e modalidades, das disposições tanto psíquicas quanto culturais que o conduzem ao erro ou à ilusão.

sexta-feira, 22 de abril de 2011





"O homem não é nada além daquilo que a Educação faz dele."

Imanuel Kant

Documentos Oficiais da Educação Brasileira- PCNs


Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), foram elaborados para que servissem de referência no trabalho das escolas de ensino fundamental da rede pública brasileira. Ele além de procurar respeitar as diversidades regionais, culturais, políticas existentes no país considera a necessidade de construir referencias nacionais comuns ao processo educativo em toda região brasileira. Mesmo não tendo um caráter obrigatório, eles vêm sendo adotados também na rede privada de ensino.

Elaborado coletivamente por um grupo de pedagogos no final do século XX, são divididos em um conjunto de volumes que oferecem orientações para o trabalho com as áreas de ensino tradicionais (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, Geografia e História) e também com áreas como Arte, Educação Física e Língua Estrangeira (esta de 5ª a 8ª), e outro conjunto de volumes aborda os Temas Transversais (Ética, Meio Ambiente e Saúde, Pluralidade Cultural, Orientação Sexual), ou seja, assuntos e conteúdos que podem ser abordados em todas as áreas.

Esse documento reflete basicamente, um desejo de dar às crianças um papel mais ativo no cotidiano escolar. Buscando contextualizar o ensino através de uso de jornais e revistas e autoria de textos no ensino de língua portuguesa; trabalhar com situações do dia-a-dia, como compra e venda, em matemática; estudo do próprio meio e seus problemas e de assuntos em destaque nos meios de comunicação em geografia e história, e assim por diante, ou seja, é um conjunto de sugestões de inovações didáticas que permitem melhorar a qualidade de nosso ensino que dá ênfase aos estudos interdisciplinares; o que constitui uma novidade em relação aos currículos anteriores pois traz a discussão de grandes problemas de nossa sociedade para a rotina das escolas.

Documentos Oficiais da Educação Brasileira -LDB

Lei de Diretrizes e Bases da Educação - (LDB)

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base em princípios presentes na Constituição. A primeira LDB foi criada em 1961, seguida por uma versão em 1971. Com a promulgação da Constituição de 1988, a LDB anterior (4024/61) foi considerada obsoleta, mas apenas em 1996 o debate sobre a nova lei foi concluído.

A atual LDB (Lei 9394/96) foi sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo ministro da educação Paulo Renato em 20 de dezembro de 1996. Baseada no princípio do direito universal à educação para todos, ela trouxe diversas mudanças em relação às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil (creches e pré-escolas), ser a como primeira etapa da educação básica. A Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96) - LDB - é a lei orgânica e geral da educação brasileira. Seu próprio nome a define, diretrizes e bases da organização do sistema educacional. A LDB em sua essência dá muita liberdade para as escolas, para os sistemas de ensino dos municípios e dos estados, fixando normas gerais.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, devemos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.”

Toda alma é uma música que se toca.

Rubem Alves

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.



Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo.

Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves

“O Saber e o Sabor”

O vídeo “O Saber e o Sabor” é um documentário em que os conceituados educadores Rubem Alves, Terezinha Azeredo, Zilda Arns, Ubiratan D'Amarosio entre outros discutem sobre a educação mostrando-nos como pode ser prazeroso o educar e ser educado. Levando-nos a refletir sobre a educação que queremos para o futuro.

O documentário nos mostra também pontos relevantes sobre o lembrar, o aprender e o ensinar, e podemos perceber que o lembrar está associado às memórias que só são guardadas em nossas vidas quando nos dão prazer, as que nos desagradam evaporam de nossas mentes, e o educador deve buscar deixar na memória de nossas crianças um aprender que cause prazer e envolvimento. Além de ressaltar o quanto é importante o aprendizado mútuo entre o professor e o aluno para o processo ensino aprendizagem, descreve a importância de o estudante ser o sujeito da sua aprendizagem, devendo estar envolvido na construção do seu conhecimento e o quanto a relação aluno/professor é importante nesse processo.

O aprender não é natural e nem espontâneo, e sim uma descoberta, sendo então necessário para a aprendizagem um envolvimento entre professor-aluno. É preciso juntos “saborear o saber para degustar o sentir e o sabor de aprender”, para isso é preciso que a junção professor/aluno tenha uma interação onde um ensina o outro e, construam juntos uma educação que forme futuros cidadãos criativos, estimulados, críticos em busca de uma sociedade mais justa e voltada ao ensinar aprendendo. Para Rubem Alves o grande segredo da educação é a cabeça dos professores, e a educação será transformada quando os professores olharem os alunos de maneira diferente, vendo-os como companheiros numa grande aventura.

quarta-feira, 30 de março de 2011